segunda-feira

EXPECTATIVAS


Uma expectativa prolongada pode conduzir o olhar humano à utilização de lentes capazes de colorir o mundo ao redor com as cores de anseios e perspectivas humanas.

Muito antes do nascimento de Jesus, os judeus depositaram grandes expectativas na promessa de um Messias político que havia de visitar Israel para ser o Libertador e instituir um reino vitorioso, forte, modelar.

Jesus nasceu nesse mundo de expectativas. Mas, afinal, dentificou-se com os pobres e oprimidos. Curou enfermos. Conviveu com publicanos e pecadores, atraindo por isso a crítica mais severa inclusive da instituição religiosa.

Finalmente, aqueles a quem o Messias veio salvar acabaram por crucificá-Lo. As expectativas dos que aguardavam a Sua chegada eram completamente diferentes do que viram em Jesus. Por isso, não conseguiram reconhecê-Lo.

Mas, depois da cruz, aconteceu ressurreição! Vida Nova. Assombro. Confirmação. Afinal, Jesus era, de facto, o Messias! As velhas e infundadas expectativas transformaram-se. Cristo ressurgiu. A luz rasgou as trevas...

O túmulo vazio, as inúmeras aparições do Senhor e a mudança radical na atitude dos discípulos, que não hesitaram em pagar com as próprias vidas a sua lealdade a Jesus, são provas incontornáveis da ressurreição.

Hoje, a nossa fé cristã, com o seu particular enfoque na certeza de vida para além da morte, leva-nos a uma outra realidade: é possível, de facto, desfrutar vida nova, sem limites, eterna, em Jesus, quando O aceitamos como nosso salvador pessoal.

Na verdade, Jesus Cristo é o Messias prometido e esperado ao longo dos séculos. Ele é o nosso Messias desejado. Deus surpreendeu-nos e revelou-Se no menino de Belém. Ele é o Emanuel. Deus connosco. O Cristo esperado. Nosso único e suficiente Salvador. Aquele que preenche as mais sublimes expectativas humanas.

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome… Jesus, pois, operou também em presença de seus discípulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (João 1:11-12; 20:30-31)