segunda-feira

UM TOQUE DE AMOR


Um leproso disse a Jesus: «Senhor, se quiseres, bem podes curar-me». Jesus estendeu a mão e tocou-lhe, dizendo: «Quero, fica curado.»

REFLEXÃO
Naquele tempo, a lepra era uma doença temida. Além de não haver cura, era altamente contagiosa. Tais doentes estavam sujeitos a grande rejeição social. Os sacerdotes faziam a vigilância e acompanhamento dos doentes, banindo os leprosos que se encontrassem na fase contagiante, a fim de evitar a expansão da doença, e readmitindo ao convívio social aqueles em quem a doença regredisse.

Este homem devia encontrar-se numa fase avançada da doença. Votado ao ostracismo e completa exclusão social, possivelmente até já desfigurado em seu corpo por tão terrível doença, mesmo assim ele acreditou que Jesus poderia curá-lo. Apesar de ninguém tocar num leproso, por medo de contrair a doença, Jesus estendeu a Sua mão e tocou aquele homem, a fim de que fosse curado. E assim aconteceu. O leproso recebeu a bênção.

No mundo de hoje, continua a haver muita gente ansiando por um “toque” de libertação. Toque de amor. Do amor vindo de Deus. Ele é a Fonte do amor. Ama todas as pessoas. Incondicionalmente. Mas pode, ainda, precisar de mãos humanas disponíveis, como as de Jesus. É preciso estarmos atentos. Apesar da nossa humana insignificância e imperfeição, talvez o Eterno queira usar nossas mãos para “tocar” em alguém com o Seu "toque" de amor. Como aconteceu com aquele leproso. Se Deus nos chamar, será que estamos disponíveis? Mesmo que seja para "tocar", com o Seu amor, em alguém “intocável”, ou banido e marginalizado, como aquele leproso?

LEITURA:
E aconteceu que, quando estava numa daquelas cidades, eis que um homem cheio de lepra, vendo a Jesus, prostrou-se sobre o rosto, e rogou-lhe, dizendo: Senhor, se quiseres, bem podes curar-me. Jesus estendeu a mão e tocou-lhe, dizendo: Quero, fica curado. E logo a lepra desapareceu dele. E ordenou-lhe que a ninguém o dissesse. Mas vai, disse, mostra-te ao sacerdote, e oferece, pela tua purificação, o que Moisés determinou, para que lhes sirva de testemunho. A sua fama, porém, se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades. Ele, porém, retirava-se para os desertos, e ali orava. (Lucas 5:12-16)

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