sábado

O AMOR DE DEUS

“Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.”

REFLEXÃO
O amor de Deus é definido pelo termo grego “agapê”, ou seja, o amor capaz de levar alguém a sacrificar-se para o bem dos outros, motivado unicamente por uma imensa generosidade e pura abnegação, sem nunca esperar receber algo em troca.
Jesus exemplificou, com a Sua própria vida, esse conceito de amor. Ele disse: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (João 15:13).

É esse sublime amor de Deus que pode explicar:

A razão pela qual o Altíssimo nos criou: - Porque Ele é amor, criou-nos para nos amar.

A razão de ser do Seu cuidado para connosco: - Porque nos ama, Deus preocupa-se com a nossa condição natural de pecadores perdidos.

A razão pela qual somos livres: - No amor, não pode haver imposições. Deus ama-nos e espera, da nossa parte, uma resposta positiva, alegre, livre e voluntária em relação ao Seu amor por nós.

A razão pela qual Cristo morreu na cruz em nosso lugar: - O Seu amor por nós levou-O a oferecer-Se como solução para o problema do pecado no mundo (1 Pedro 2:24; Romanos 5:18).

A razão pela qual podemos, de facto, receber a vida eterna: - Porque o amor de Deus se expressa em nós para sempre, através da Pessoa do Espírito Santo, quando Deus, pela Sua graça e mediante a nossa fé depositada no sacrifício de Jesus, nos declara justificados. (1 Coríntios 3:16)

LEITURA BÍBLICA
“Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre… Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna… O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta… Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor... Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.” (Sl 136:1; Jo 3:16; 1 Cor 13:4-7; Rom 8:38-39; 1 Jo 4:7-8)



sexta-feira

TERNO CONVITE


“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.”

REFLEXÃO
Neste nosso tempo, quando a vida, em toda a complexidade que a caracteriza, vai acontecendo plena de mudanças em ritmo tão alucinante, a ansiedade e o cansaço humanos são claramente visíveis em muitos rostos.
Nota-se, hoje, na alma humana, o efeito negativo, quase esmagador, de um certo “peso” ou “fardo” resultante da ausência de Deus. Não porque Deus esteja longe, ou indiferente, mas porque os homens se distanciaram do Criador e por Ele se não deixam amar.
Como há cerca de dois mil anos, Jesus continua olhando as pessoas na azáfama do “corre-corre” da vida e fica cheio de compaixão. O Seu convite, emoldurado em profunda ternura, ainda é actual: “...Apremdei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma” (Mt 11:29).
Com Jesus, a ansiedade humana pode transformar-se em paz. Mais forte, até, que qualquer problema ou tribulação. Porque, com Jesus, ‘paz’ não é, necessariamente, ausência de ‘guerra’ ou de provas e lutas. É, antes, uma graça vinda do Eterno que nos permite permanecer confiantes e esperançosos. Mesmo no meio de qualquer tormenta ou vendaval. Trata-se, no dizer do apóstolo Paulo, de uma paz que “excede o nosso próprio entendimento”.

LEITURA BÍBLICA
Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve… Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize… Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (Mateus 11:28-30; João 14:27;16:33)

quinta-feira

DESERTOS


“A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.”

REFLEXÃO
Um deserto pode ser visto como símbolo de lugares por onde passamos ou experiências que vivemos e nos confrontam com o silêncio, medo, incerteza, sofrimento, solidão.
Os ‘desertos’ podem levar-nos a quebrar o nosso relacionamento com os amigos, a família ou, até, Deus. Mas podem também fazer-nos sentir, de forma singular, o amor do Pai Celestial que nunca nos abandona.
Será que na vida os meus ‘desertos’ podem significar algo positivo na minha caminhada cristã? Quando o momento chegar, é importante fazer a pergunta: "O que é que este deserto pode fazer por mim?"

LEITURA BÍBLICA
“A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.” (Mateus 4:1-4)

quarta-feira

CRIANÇAS


“Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele.”

REFLEXÃO
Jesus refere-se às crianças como seres que têm o tipo de fé e confiança necessárias para entrar no reino de Deus. As crianças confiam. Não podem viver se não acreditarem nas pessoas à sua volta. Nas crianças a confiança não é uma virtude, mas uma realidade vital.
Para encontrarmos Deus, o melhor recurso que temos é o nosso coração de criança. Ele abre-se espontaneamente. Sem esforço. Humilde, ousa pedir com simplicidade. Quer amar e ser amado. É receptivo.
Uma criança cresce e desenvolve-se. É alguém em contínua formação. Uma promessa. Assim é também o reino de Deus. Uma realidade inacabada. Um processo em pleno desenvolvimento e no qual todos temos lugar. Cristo conta connosco.

LEITURA BÍBLICA
Traziam-lhe também as crianças, para que as tocasse; e os discípulos, vendo, os repreendiam. Jesus, porém, chamando-as para junto de si, ordenou: Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele. (Lucas 18:15-17)

terça-feira

PROVAÇÕES


“É precisamente porque Cristo sofreu e foi posto à prova que pode socorrer os que são postos à prova.”

REFLEXÃO
No Antigo Testamento, o sumo-sacerdote era o mediador entre Deus e o Seu povo. Oferecia regularmente sacrifícios de animais inocentes pelos pecados humanos. Jesus Cristo é, agora, o nosso Sumo-Sacerdote. Ofereceu-Se a Si mesmo para morrer por nós. Veio à Terra em forma humana e, assim, compreende também as nossas fraquezas e demonstra misericórdia para connosco.

Além disso, Cristo foi posto à prova enfrentando e sofrendo tentações como nós. E venceu. Por isso, o Senhor entende agora as nossas provas e lutas. Podemos confiar Nele para nos ajudar a sobreviver ao sofrimento e a vencer as tentações. Para os cristãos, a última palavra nunca pertence a qualquer circunstância da vida. Nem mesmo à morte. A última palavra pertence a Cristo. Sempre.

LEITURA BÍBLICA
Pois, tal como os filhos têm em comum a carne e o sangue, também Ele partilhou a condição deles, a fim de destruir, pela sua morte, aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo, e libertar aqueles que, por medo da morte, passavam toda a vida dominados pela escravidão. Ele, de facto, não veio em auxílio dos anjos, mas veio em auxílio da descendência de Abraão. Por isso, Ele teve de assemelhar-se em tudo aos seus irmãos, para se tornar um Sumo Sacerdote misericordioso e fiel em relação a Deus, a fim de expiar os pecados do povo. É precisamente porque Ele mesmo sofreu e foi posto à prova, que pode socorrer os que são postos à prova. (Hebreus 2:14-18)

segunda-feira

UM TOQUE DE AMOR


Um leproso disse a Jesus: «Senhor, se quiseres, bem podes curar-me». Jesus estendeu a mão e tocou-lhe, dizendo: «Quero, fica curado.»

REFLEXÃO
Naquele tempo, a lepra era uma doença temida. Além de não haver cura, era altamente contagiosa. Tais doentes estavam sujeitos a grande rejeição social. Os sacerdotes faziam a vigilância e acompanhamento dos doentes, banindo os leprosos que se encontrassem na fase contagiante, a fim de evitar a expansão da doença, e readmitindo ao convívio social aqueles em quem a doença regredisse.

Este homem devia encontrar-se numa fase avançada da doença. Votado ao ostracismo e completa exclusão social, possivelmente até já desfigurado em seu corpo por tão terrível doença, mesmo assim ele acreditou que Jesus poderia curá-lo. Apesar de ninguém tocar num leproso, por medo de contrair a doença, Jesus estendeu a Sua mão e tocou aquele homem, a fim de que fosse curado. E assim aconteceu. O leproso recebeu a bênção.

No mundo de hoje, continua a haver muita gente ansiando por um “toque” de libertação. Toque de amor. Do amor vindo de Deus. Ele é a Fonte do amor. Ama todas as pessoas. Incondicionalmente. Mas pode, ainda, precisar de mãos humanas disponíveis, como as de Jesus. É preciso estarmos atentos. Apesar da nossa humana insignificância e imperfeição, talvez o Eterno queira usar nossas mãos para “tocar” em alguém com o Seu "toque" de amor. Como aconteceu com aquele leproso. Se Deus nos chamar, será que estamos disponíveis? Mesmo que seja para "tocar", com o Seu amor, em alguém “intocável”, ou banido e marginalizado, como aquele leproso?

LEITURA:
E aconteceu que, quando estava numa daquelas cidades, eis que um homem cheio de lepra, vendo a Jesus, prostrou-se sobre o rosto, e rogou-lhe, dizendo: Senhor, se quiseres, bem podes curar-me. Jesus estendeu a mão e tocou-lhe, dizendo: Quero, fica curado. E logo a lepra desapareceu dele. E ordenou-lhe que a ninguém o dissesse. Mas vai, disse, mostra-te ao sacerdote, e oferece, pela tua purificação, o que Moisés determinou, para que lhes sirva de testemunho. A sua fama, porém, se propagava ainda mais, e ajuntava-se muita gente para o ouvir e para ser por ele curada das suas enfermidades. Ele, porém, retirava-se para os desertos, e ali orava. (Lucas 5:12-16)

sábado

SEGURANÇA


“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.”

REFLEXÃO
Ao descrever Deus como um ‘Pastor’, David está falando da sua própria experiência, já que passou os anos da sua juventude como pastor de ovelhas, animais que são totalmente dependentes do pastor tanto para o alimento como protecção e orientação.
No Novo Testamento, Jesus é chamado ‘O Bom Pastor’ (Jo 10:11) e igualmente o apóstolo Pedro classifica o Senhor Jesus Cristo como ‘O Sumo Pastor’ (1 Pe 5:4).
Jesus Cristo é, de facto, o Bom Pastor e nós somos Suas ovelhas muito amadas. É preciso que sejamos obedientes de modo a seguir Aquele que nos levará, ao longo da complexa jornada que se chamada vida, aos lugares certos e do modo correcto. Com Jesus, encontraremos plena satisfação e, ainda, a coragem necessária para acolher, na dinâmica própria da fé cristã, os incontornáveis momentos de sofrimento e dor a que todos estamos sujeitos.

LEITURA BÍBLICA
“O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome. Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda. Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.” (Salmo 23)

sexta-feira

CONFISSÃO


“Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.”

REFLEXÃO:
Já alguma vez lhe fizeram esta pergunta: “Que é necessário que eu faça para me salvar?” Foi a interrogação formulada pelo carcereiro de Filipos e à qual o apóstolo Paulo respondeu: “crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo” (cf. Actos 16:30-31).
Na verdade, a nossa salvação eterna está tão perto de nós quanto os nossos lábios e os nossos corações. Se crermos em nosso coração e confessarmos com a nossa boca que Cristo é o Senhor ressuscitado que morreu por nossos pecados, em nosso lugar, seremos salvos pela graça de Deus e mediante a nossa fé salvífica. Que promessa tão maravilhosa!

LEITURA BÍBLICA SUGERIDA:
“A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido. Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. (Romanos 10:8-13)

quinta-feira

BOA INFLUÊNCIA


Jesus disse aos seus discípulos: “Vós sois o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, com que se há-de salgar?” (Mateus 5:13-16)

REFLEXÃO:
Se à refeição não notarmos o sabor de um determinado tempero, ele pouca diferença fará na nossa apreciação da comida. Se os cristãos não fizerem um esforço para influenciar o contexto social em que vivem, pouco valor terão para Deus. Cristo espera que, com a nossa maneira de viver, influenciemos outras pessoas da mesma maneira que o tempero na comida faz ressaltar o melhor sabor.

LEITURA BÍBLICA SUGERIDA:
“Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5:13-16).