sexta-feira

VINAGRE E ÁGUA VIVA

É muito comum ouvirmos qualquer pessoa pedindo um copo de água. E é também difícil negar água a alguém que está com sede. Cravado na cruz, com os braços abertos, no horror do Seu sofrimento e prestes a morrer, Cristo expressou a Sua humanidade plena ao exclamar: “tenho sede” (João 19:28).

Num mundo árido, em que a vida das pessoas parece estar ressequida e repleta da sujeira do pecado, o Salvador conhece as nossas necessidades. Ele sabe o vazio que existe em nós, e sabe que temos sede de infinito. Algo que nos preencha o coração e dê sentido à vida.

Na cruz, o que deram a Cristo para beber não foi água, mas vinagre. E, no entanto, o Filho eterno de Deus morreu crucificado, como nosso substituto, para poder oferecer-nos, agora, Água Viva, capaz de matar a nossa sede espiritual de uma vez por todas.

Falando à mulher samaritana Jessus disse-lhe: “… Aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna." (João 4:14)

Estimado(a) leitor(a): nesta Sexta Feira Santa, pare e reflicta sobre o facto de que só Cristo nos pode saciar a sede eternamente e que a Sua morte na cruz foi sacrificial, suficiente e substitutiva. Jesus morreu em lugar de todos aqueles que, agora, O queiram aceitar como seu substituto na cruz que, afinal, devia ser nossa.

Jesus disse: “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigénito Filho de Deus.” (João 3:14-18)

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